O último de João Canijo é um filme de pretensões múltiplas. Pretende aproximar-se de uma realidade do país e acaba por ser um entrelaçar de historietas de folhetim filmado com gosto e valentia. Pretende ser mais substância que estilo e acaba por ser o oposto. Pretende ser um veículo para grandes desempenhos de vários actores e consegue. Por fim, pretende apontar o foco para um certo estrato sociocultural que, por ser maioritário, adquire a banalidade da omnipresença e acaba por consegui-lo menos do que consegue ser um olhar fascinado e sobranceiro de uma certa elite privilegiada sobre o "povinho" que vive nos subúrbios, vê a TVI e ouve o Tony Carreira.
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2 comentários:
Voltaste!
Não sei por quanto tempo. :D
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