Este filme não é sobre a cientologia e a personagem de Philip Seymour Hoffman não pretende ser o seu fundador, L. Ron Hubbard. Quem entender discordar da afirmação anterior, arrisca-se a merecer o processo judicial multimilionário a que Paul Thomas Anderson escapou de forma algo milagrosa e, possivelmente, depois de exercer enorme tato junto das altas individualidades hollywoodeiras que pertencem à Igreja. Hoffman e Phoenix partilham entre si a maior parte da responsabilidade de honrar o argumento e a realização de Anderson (e fazem-no muito bem) e Amy Adams volta a revelar a versatilidade discreta a que poucos darão crédito, talvez por acharem difícil levar a sério quem já foi uma princesa da Disney (mesmo nos moldes muito peculiares de Enchanted). Os distribuidores portugueses terão tido motivos fortes para não se limitarem a traduzir o único substantivo do título original, perdendo assim os múltiplos sentidos tanto da palavra "master" como de "mestre", mas não se percebe quais possam ter sido.
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