29.7.09
28.7.09
27.7.09
20.7.09
Os primeiros cartazes de Prince of Persia: The Sands of Time


Gemma Arterton e Jake Gyllenhaal. Permanece a dúvida: O primeiro filme baseado num videojogo a ter alguma qualidade ou mais do mesmo?
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antevisões
17.7.09
Harry Potter e o Príncipe Misterioso

Parece que há por aí uns livros sobre um miúdo qualquer que é mágico ou ilusionista (qualquer coisa desse género) e que frequenta uma escola profissional onde convive com outros miúdos com as mesmas necessidades educativas especiais. Pelo meio, há também peripécias e rivalidades, mas não posso dar pormenores porque não os conheço. Sou um adulto sério e, como tal, só me interesso por coisas igualmente adultas e igualmente sérias. Mas andei a recolher opiniões de uns primos de 12 anos e, segundo eles, Harry Potter e o Príncipe Misterioso é uma adaptação quase perfeita do livro. Incluem um "quase" sob reserva, dizendo estar conscientes de que, com o aumento do número de páginas de cada volume, mais difícil se torna condensar tudo num filme, mesmo com uma duração de duas horas e meia. Mas que sabem eles? Em vez de opinar sobre livros e filmes, a miudagem devia limitar-se às coisas de que realmente percebe. Papas lácteas e degustação de macacos do nariz, por exemplo. Tenho dito.
Com: Daniel Radcliffe, Michael Gambon, Alan Rickman
Classificação:
Harry Potter and the Half-Blood Prince
De: David Yates
Origem:
Ano: 2009
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cartaz,
cinema europeu
A Jovem Vitória

Além de conseguir pôr gente a suspirar de amores pelos encantos físicos da rainha Vitória de Inglaterra no início do século XXI, coisa que nunca terá acontecido antes, possivelmente nem mesmo quando a monarca era uma princesa jovem e viçosa, outra particularidade de relevo desta recriação do início de carreira da monarca britânica mais duradoura até à data está numa peculiar dupla de produtores: Martin Scorsese e Sarah, duquesa de York. O primeiro é um realizador consagrado e, como tal, aborrecido. Quanto à segunda, para quem não acompanhar assuntos da realeza, trata-se de uma senhora que esteve casada com um descendente directo de Vitória durante uma década e que se transformou numa espécie de princesa Diana viva, sem a santidade atribuída pela morte e igualmente embaraçosa para a parentela coroada. Porque é de bom-tom dizer-se alguma coisa sobre o filme propriamente dito (para manter a aparência de blog de cinema que ainda vai conseguindo enganar os mais distraídos), elenco do melhor que a Grã-Bretanha pode oferecer, algum embelezamento romântico dos factos históricos mas comedido e perfeitamente aceitável e um resultado final que não envergonhará ninguém. Pelo menos até ao lançamento do DVD com as cenas cortadas de sexo explícito.
Com: Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany
Classificação:
The Young Victoria
De: Jean-Marc Vallée
Origem:
Ano: 2009
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cartaz,
cinema europeu
13.7.09
Brüno

O principal receio de quem tenha gostado de Borat (presumindo-se que, quem não gostou, nem sequer pensará em ver o novo esforço de Sacha Baron Cohen) seria que Brüno não passasse de uma repetição forçada da mesma fórmula, apenas para fazer render o peixe e sem o enorme valor da epopeia por terras americanas do jornalista mais célebre do Cazaquistão. Não é o caso. A fórmula mantém-se, realmente, e a abordagem é a mesma partilhada pelas três personagens de Cohen: colocar individualidades e gente comum perante elementos suficientemente distantes da sua realidade para que lhes seja concedido o benefício da dúvida (um cazaque de hábitos duvidosos, um especialista em moda de comportamento inacreditável, um pseudo-rapper com clara deficiência mental) e conseguir levá-los a dizer o que pensam e nunca ousaram dizer e a fazer o que lhes é mais natural mas que sempre tentam conter, tudo através de um método que parece inspirado pelos programas de câmara escondida, mas elevado a forma de arte e com a câmara perfeitamente visível. Neste sentido, Brüno e Borat são iguais, levando em conta as singularidades de cada uma das personagens. Mas também é inegável que, nos dois filmes, o desempenho de Cohen é tão brilhante (e assustador) que nos vai deixando maravilhados, boquiabertos e incrédulos, quando não estamos demasiado tomados por um riso incontrolável para formular alguma destas reacções. Por mais agradável que seja o resultado, fica um travo amargo. Tendo já anunciado que não voltaria a interpretar Borat e Ali G (ironicamente, a personagem que o tornou famoso foi a que teve direito a menos sucesso cinematográfico, possivelmente pela abordagem narrativa em detrimento da fórmula original) e esperando-se que o mesmo suceda com Brüno, porque a visibilidade anula utilizações subsequentes, tudo indica que esta forma de terrorismo cinematográfico desenvolvida por Cohen fique por aqui. A não ser que surja uma quarta personagem igualmente eficaz e que lhe permita esconder uma cara cada vez mais reconhecível. Se isso acontecer, Sacha Baron Cohen acabará por morrer inevitavelmente de forma violenta, tal é o afinco com que se coloca em situações que vão do embaraço extremo ao perigo muito real. Mas ficar-lhe-emos eternamente gratos pelo sacrifício.
Com: Sacha Baron Cohen, Gustaf Hammarsten
Classificação:
Brüno
De: Larry Charles
Origem:
Ano: 2009
Trailer
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cartaz,
cinema americano
Ryan Reynolds é o Lanterna Verde

Não é mau actor, mas falta-lhe sal. Além disso, fez de Deadpool em X-Men Origins: Wolverine e já está apalavrado para uma adaptação a solo dessa personagem. Pessoalmente, duvido que consiga caracterizar Deadpool e o Lanterna Verde de formas suficientemente diferentes. Além disso, Bradley Cooper, outro dos nomes falados, tem muito mais estofo. É possível que se tenha perdido a oportunidade de fazer um excelente filme de super-heróis. Tenhamos fé.
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notícias
11.7.09
Elegia

Notas soltas:
- Escapa-lhe (ao filme) o sapatinho de verniz para o domínio do pretensioso em demasiadas ocasiões.
- A reflexão sobre a velhice e a juventude talvez fosse muito subtil no papel.
- Penélope Cruz, que é assombrosa em castelhano, dificilmente conseguirá ser algo mais que sofrível com um domínio tão deficiente do inglês.
- Seja como for, qualquer filme em que apareça nua é digno de ser visto. Nem que seja apenas para agradar ao taradinho de gosto apurado que vive dentro de nós.
- O Dennis Hopper não tinha morrido?
- Escapa-lhe (ao filme) o sapatinho de verniz para o domínio do pretensioso em demasiadas ocasiões.
- A reflexão sobre a velhice e a juventude talvez fosse muito subtil no papel.
- Penélope Cruz, que é assombrosa em castelhano, dificilmente conseguirá ser algo mais que sofrível com um domínio tão deficiente do inglês.
- Seja como for, qualquer filme em que apareça nua é digno de ser visto. Nem que seja apenas para agradar ao taradinho de gosto apurado que vive dentro de nós.
- O Dennis Hopper não tinha morrido?
Classificação:
Elegy
De: Isabel Coixet
Origem:
Ano: 2008
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cartaz,
cinema americano
6.7.09
Coco Avant Chanel

Imparcialidade total na opinião acerca da biografia filmada de uma figura sobre a qual sabia muito pouco. Basicamente, sabia que Coco Chanel fazia roupa e, de acordo com gente mais habilitada que eu a tecer juízos, tinha bastante talento para a costura. Além disso, há um perfume com o seu nome e um número anexo. A avaliar pelo número, é bastante possível que haja quatro perfumes anteriores, mas não ponho as mãos no fogo. Não se aplica apenas a este filme, mas há que louvar Audrey Tautou por ter conseguido afastar-se do papel memorável que a lançou para a ribalta, revelando mais uma vez uma versatilidade invejável e um talento de tamanho XL debruado a linha de ouro.
Com: Audrey Tautou, Benoît Poelvoorde, Alessandro Nivola
Classificação:
Coco Avant Chanel
De: Anne Fontaine
Origem:
Ano: 2009
Trailer
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cartaz,
cinema europeu
4.7.09
Seinfeld XXX
A sitcom mais popular de sempre já merecia uma adaptação cinematográfica. Com duplas penetrações.
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notícias
2.7.09
Transformers - Retaliação

Alguém deveria garantir que se fizessem pelo menos dois Transformers por ano, independentemente do sucesso de bilheteira e de crítica de cada um. Não pelo valor dos filmes (que, na verdade, não o são realmente, sendo apenas catálogos de brinquedos com actores e explosões pelo meio), mas porque, assim, se manteria o realizador Michael Bay ocupado, impedindo-o de fazer Pearl Harbors. Olhando a filmografia de Bay, os dois capítulos da adaptação ao cinema da popular linha de robôs convertíveis em veículos variados são os únicos dois trabalhos que conseguem elevar-se acima da categoria de trampa vergonhosa, mas apenas porque as exigências eram muito baixas. E isso vale o que vale.
Com: Shia LaBeouf, John Turturro, Megan Fox
Classificação:
Transformers: Revenge of the Fallen
De: Michael Bay
Origem:
Ano: 2009
Trailer
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cartaz,
cinema americano
Karl Malden (1912 - 2009)

Desengonçado, com um nariz inconfundível e talento provado em filmes como Há Lodo no Cais, Um Eléctrico Chamado Desejo, Patton ou na série Streets of San Francisco, contracenando aí com um Michael Douglas novato, Karl Malden morreu ontem, após uma longa vida de 97 anos.
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notícias
1.7.09
Dois Dias para Esquecer

Antoine tem uma vida simpática e não lhe falta grande coisa. Tem uma carreira de sucesso como publicitário, uma mulher bonita e compreensiva, filhos adoráveis, amigos simpáticos. Um dia, de forma repentina, começa a destruir tudo isso, comportando-se com todos os que o rodeiam como um verdadeiro bandalho, sem que seja visível qualquer motivo para tal. A propósito de bandalho, fico sempre muito satisfeito quando gosto de filmes franceses. Faz-me acreditar na ilusão de ser mais inteligente do que sou na verdade.
Com: Albert Dupontel, Marie-Josée Croze, Pierre Vaneck
Classificação:
Deux Jours à Tuer
De: Jean Becker
Origem:
Ano: 2008
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cartaz,
cinema europeu
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