Além de conseguir pôr gente a suspirar de amores pelos encantos físicos da rainha Vitória de Inglaterra no início do século XXI, coisa que nunca terá acontecido antes, possivelmente nem mesmo quando a monarca era uma princesa jovem e viçosa, outra particularidade de relevo desta recriação do início de carreira da monarca britânica mais duradoura até à data está numa peculiar dupla de produtores: Martin Scorsese e Sarah, duquesa de York. O primeiro é um realizador consagrado e, como tal, aborrecido. Quanto à segunda, para quem não acompanhar assuntos da realeza, trata-se de uma senhora que esteve casada com um descendente directo de Vitória durante uma década e que se transformou numa espécie de princesa Diana viva, sem a santidade atribuída pela morte e igualmente embaraçosa para a parentela coroada. Porque é de bom-tom dizer-se alguma coisa sobre o filme propriamente dito (para manter a aparência de blog de cinema que ainda vai conseguindo enganar os mais distraídos), elenco do melhor que a Grã-Bretanha pode oferecer, algum embelezamento romântico dos factos históricos mas comedido e perfeitamente aceitável e um resultado final que não envergonhará ninguém. Pelo menos até ao lançamento do DVD com as cenas cortadas de sexo explícito.
Com: Emily Blunt, Rupert Friend, Paul Bettany
Classificação:
The Young Victoria
De: Jean-Marc Vallée
Origem:
Ano: 2009
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