O último capítulo da saga "vamos fazer o melhor filme de animação computorizada de todos os tempos" em que os estúdios Pixar se aplicam há vários anos (com uma intromissão gorda, verde e monstruosa da Dreamworks) e de que não abdicam, nem mesmo depois das inúmeras ocasiões em que conseguiram atingir o objectivo, é o mais recente detentor temporário do título. Tantos foram já os destronados anteriores e tão elevados os seus méritos que se torna bastante provável que Wall.E esteja apenas de passagem pelo topo até ser remetido para segundo plano pela próxima mistura de maravilha tecnológica e competência cinematográfica. À semelhança de filmes anteriores da Pixar, Wall.E vem com mensagem-brinde incluída no pacote. Num futuro distante, a Terra foi evacuada para permitir a limpeza do lixo que a cobre. Os humanos embarcam numa gigantesca nave espacial, uma espécie de luxuoso paquete de férias, onde se dedicam ao ócio, à gula e à imobilidade quase total até que máquinas concebidas para o efeito terminem a limpeza. Mas o plano corre mal e o único destes robôs que permanece activo prossegue a sua solitária e inútil tarefa, adquirindo tiques de personalidade e tendo por companhia uma barata, o único animal que se vê na grande lixeira terrestre. Até que, um dia, aterra uma nave trazendo um robô modernaço e de linhas aerodinâmicas por quem Wall.E fica perdido de amores.
Classificação:
Wall.E
De: Andrew Stanton
Com: Fred Willard, Jeff Garlin, Ben Burtt (vozes)
Origem: Ano: 2008
Sem comentários:
Enviar um comentário