Convém referir uma das poucas máximas universais do cinema. Qualquer coisa fica melhor a três dimensões. Qualquer coisa. Até um filme do Joaquim Leitão. Posto isto, diga-se que My Bloody Valentine 3D não é grande coisa como filme. Remake de um filme canadiano de 1981 com o mesmo título (mas sem o 3D anexo ao fim), um de incontáveis bacanais de sangue, miolos e adolescentes a terem as suas aventuras sexuais interrompidas por psicopatas mascarados e equipados com armamento original (motosserras, luvas com facas em vez de dedos etc) que marcaram uma época e entre os quais se contam alguns clássicos memoráveis. Este em particular, em que o psicopata de serviço é um mineiro maldisposto, tornou-se célebre pelos cortes exaustivos da censura às cenas mais violentas, o que lhe conferiu apelo acrescido. Quase três décadas depois, lá nos sentamos a ver a mesma história de sempre, homicídio após homicídio, sempre à espera de ver o assassino saltar de repente de um canto escuro, tentando perceber que nefasta motivação poderá justificar as suas acções... Mas fazemo-lo a três dimensões. E é difícil que alguém se preocupe com preciosismos qualitativos quando se está a esquivar a golpes de picareta que saem do ecrã.
Com: Jensen Ackles, Jaime King, Kerr Smith
Classificação:
My Bloody Valentine 3D
De: Patrick Lussier
Origem:
Ano: 2009
Trailer
2 comentários:
Fui ver o Último Destino 4 por ser em 3D, apenas pela parte do 3D... Gostei da experiência, o filme achei fraco. Acho que iria acontecer o mesmo com este (só que sem a novidade do 3D num filme sem ser animação, duvido que tivesse muita paciência:X)*
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