Então e quando um filme tem como únicas aspirações divertir minimamente o espectador e fazê-lo com qualidade e originalidade suficientes para não envergonhar nenhum dos envolvidos e para não nos colocar a nós naquela posição sempre desconfortável de termos no ecrã uma coisa confrangedora, que fomos ver de livre vontade e que nos embaraça precisamente porque recordamos que as pessoas vão perguntar o que vimos e não lhes queremos mentir? Sim. Isto foi tudo só uma frase. Vou tentar fazer uma maior já a seguir. Cá vai disto. As 70 palavras da frase inaugural aplicam-se a Date Night. (Não consegui.) É bastante provável que não mude a vida a ninguém (nada contra as expectativas modestas) e não há momentos de rir à farta. Mesmo assim (e talvez por não ser "esse tipo de comédia"), integram o elenco dois dos maiores actores cómicos americanos da actualidade e a sua prestação é consolidada pelas presenças de Ray Liotta a reinterpretar pela enésima vez a sua personagem em Goodfellas (ou a interpretar-se a si próprio... é difícil perceber), do casal bizarro formado por James Franco e Mila Kunis e de Mark Wahlberg, conseguindo fazer um filme inteiro em tronco nu. Um triunfo para qualquer carreira.
Com: Steve Carell, Tina Fey, Mark Wahlberg
Classificação:
Date Night
De: Shawn Levy
Origem:
Ano: 2010
3 comentários:
Permitam-me fazer um comentário estúpido:
- A Tina Fey até tem umas belas mamas.
Pronto, já fiz.
Obrigado
Acho precisamente a mesma coisa.
Contra factos não há argumentos.
Enviar um comentário