Voltamos ao mesmo. Mais triângulos amorosos convertendo-se em paralelepípedos e torcendo-se em decaedros românticos de que Woody Allen parece não conseguir libertar-se, com muita pena de quem o apreciou incondicionalmente durante tantos anos. Mas sem atingir o nível de irritância de filmes anteriores. Menos mal.
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2 comentários:
Tenho muitas, mas mesmo muitas saudades dos tempos do "Herói do ano 2000" ou do "Poderosa Afrodite".
Sinceramente, estou velho e cansado, o que também ajuda.
Mas acho que os filmes dele já só conseguem ter aceitação na actual sociedade em que as relações estão cada vez mais "confusas".
Daqui a uns anos valentes, quando a roda da História der mais uma volta, e as coisas estiverem mais "calmas", os espectadores do futuro hão-de olhar para esses filmes e pensarem em como éramos umas pessoas muito complicadas. Mas pouco mais.
Eu continuo a adorar os filmes do Woody Allen. Só não gostei muito de um que, curiosamente, foi bastante aclamado pela crítica, "Melinda e Melinda".
Beijos.
P.S. És lindo por teres voltado.
Ass.: a tua perseguidora mais obstinada.
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