Um aviso: ao contrário do que se lê em letras garrafais no cartaz de O Discurso do Rei, não se trata de "um filme que nos eleva o espírito". Nas duas ocasiões em que tive o grande prazer de o ver (ao filme e não ao cartaz), não senti nem o espírito nem qualquer outra parte integrante do meu eu metafísico elevar-se. A única coisa que se elevou em mim (calma...) foi o vómito ao ver o dito cartaz, percebendo que um dos melhores filmes do ano (se houver justiça no universo, ganhará vários Óscares - pelo menos o de melhor filme e melhor actor) fica assim a parecer uma espécie de caca de auto-ajuda. Obrigadinho.
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6 comentários:
Estou doida para ir ver esse filme! Adoro o Colin Firth, apesar de os desempenhos dele passarem sempre por um registo de desgraçadinho meio alheado do que o rodeia. Não há uma alma boa que lhe atribua um papel de vigarista, psicopata ou até de benfiquista? (isto foi num crescendo, eh!eh!eh!). Beijos.
Ia ver o filme com muito baixas expectativas. E tive uma boa surpresa. Realmente a forma como publicitam o filme não tem nada a ver com o filme propriamente dito. Adoro a história - e tão bem filmada, não achaste? - as interpretações de Colin Firth e Geoffrey Rush estão do além. Se pelo menos o Colin Firth não ganhar o óscar, vou ficar muito desiludida (apesar de ainda não ter visto o 127 horas - mas parece que o próprio Danny Boyle está a apostar em Firth :).
Também recomendo vivamente.
É muito bom, sim srs.
E não deixa de ser interessante como é que um filme de tanta qualidade dá a impressão de ter sido feito com meia-dúzia de tostões.
Não sei quanto é que foi gasto na produção, mas parece-me que deve ter sido uma quantia irrisória relativamente àquilo que se gasta actualmente para fazer um filme convencional.
Adorei o filme, há muito tempo que não via um que gostasse tanto. Simples mas forte.
Bjs
O blog acabou?
A cinemateca deu mesmo cabo.... ou é um intervalo longo? As criticas eram úteis....
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