25.1.13

Django Libertado

Quentin Tarantino queria dar aos negros americanos um herói que lhes vingasse a escravatura com os contornos sangrentos que séculos de crueldade desumana justificavam. Mesmo que precisasse de inventar um. Queria também continuar a teorizar sobre a vingança e fazer um western spaghetti moderno. Se conseguiu atingir o primeiro objetivo e se o seu herói foi aceite pelos destinatários, perceber-se-á com o tempo. O segundo e o terceiro objetivos foram atingidos em cheio. Há menos momentos rocambolescos do que em filmes anteriores, mas não ao ponto de tornar Django irreconhecível como "filho" de seu "pai". Elenco perfeito, alguns cameos saborosos e outra vez aquele talento especial para gerir os atores e arrancar-lhes desempenhos contidos e convincentes mesmo quando tudo em redor é completa e saborosamente desvairado.

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